terça-feira, 26 de outubro de 2010

Quem disque não dorme?


Decidi parar com o blog porque Lulu tá dormindo 12 horas por noite e eu tô sem assunto. Fim.

PAUSA PARA DESCONFIANÇA

Tá, mentira. Falei só pra chocar.

Mas não posso negar que agora que os 456 dentes já nasceram e o cocô voltou a encontrar a saída e o nariz desencatarrou, ela tem dormido bem melhor, tipos, agora acorda por volta de 196 vezes ao invés de 200, o que já é negócio, né?

Tá, tô exagerando como sempre.

Seguintch, há umas duas semanas liguei pro Dr. Tuco e falei:

EU: Tuco, só desligo esse telefone quando escutar as palavras Muricalm- quinze- gotas- oito- horas- da- noite na mesma frase.

TUCO: Mas Giuliana, não vou receitar calmante…não é o caso.

EU: Oi? Não é o caso porque o senhor mora nove quarteirões da minha casa.

TUCO: Olha…semana quem vem Lulu tem consulta, aí a gente conversa sobre fazer uma rotina de sono

EU: Rotina de sono já tentei, tô partindo pra umbanda. Me dá uma idéia melhor ou receita logo esse negociaê.

TUCO: Não, não vou receitar e ponto.

EU: Dr Tuco, eu sei onde você mora e sei o que você fez no verão passado, portanto…

TUCO: Não.

EU com voz melosinha: Ahh por favor, vá Tuquinho...

TUCO: Não.

EU com voz de Marília Gabriela quando acorda: Porra Tuco, não é você que passa noites e noites em claro, sintupindo de brigadeiro a assistindo Sid as 3 da manhã. Assim vou morrer, se não de privação de sono, de diabetes. E a culpa será sua.

Desliguei na cara.

Respirei fundus, contei até 1061 e lembrei de ligar pra o meu pata. Santo homem.

EU: Dr. Romeu (romeopata, Romeu pra ficar mais fácil) olha, tô precisando dormir, nego, ce sabe, né lulunaodorme, vê umas bolinhas de açúcar pra Lu equivalente a Rivo-baby porfavor?

Dr Romeu: Ok, anota aí:

Mulungu M-U-L-U-N-G-U Mulungu. Trinta gotas antes de(?) dormir. - Bom, se ela dormisse eu daria 30 gotas antes de dormir, como ela não dorme escolhi um horário qualquer.

Desliguei ca pulga atrás da orelha e fiquei matutando….caracas, já ouvi esse nome antes, mulungu….mulungu...

Joguei no google "O Mulungu é conhecido como uma das mais poderosas plantas sedativas. No Brasil o Mulungu é usado há tempos como sedativo natural. Diz-se que a erva consegue estabilizar o sistema nervoso central. Em tempos de stress é usada para equilibrar e acalmar os nervos” Hummm goxtei. Mas não era daí que eu lembrava … tem a ver com meu passado remoto… eu ouvia bastante esse nome ….e era sempre perto da hora de dormir… eu era criança ainda… casa da minha vó…. LEMBREI!

Sempre que eu ia dormir na casa da minha avó, quando eu era pititica e também não era chegada em dormir, ela cantava uma musiquinha pra eu pegar no sono mais rápido que dizia assim "Dorme xuxu, xuxu do mulungu, vamos contar quantas penas o peru tem no c_ (complete você mesmo)” e funcionava! Eu dormia a noite toda! Essa é minha sábia, meiga e pheena avózinha sempre pronta a educar e encantar gerações….

Enfim, resolvi tentar o tal do Mulungu e sucesdeu-se assim ó:

Primeira noite: efeito contrário(pensamento: maldito Dr. Romeu, me enganou.)

Segunda noite: 4h seguidas de sono(pensamento: humm, tá funcionando. Com quatro horas de sono já dá pra sonhar com o Javier Barden. Muito bom.)

Sétima noite: 8h de sono (pensamento: OPA, oito horas de sono já da pra sonhar com o meu casamento com Javier Barden no Hawaii)

Décima noite: dormiu quase 16 horas (pensamento soltando fogos: 16 horas de sono dá pra sonhar com o Javier Barden, com o nosso casamento, nossos filhinhos latinos e nosso Golden Retriever)

Mas como o que é bão dura pouco….

Décima primeira noite: 6 h de sono (pensamento: Xiii, Dr Romeu, Dr. Romeu… Javier me pediu o divórcio)

Décima segunda: 4horas de sono (pensamento: carai, Javier tá de caso com a Penélope!?!)

Décima Terceira: 2h horas de sono(pensamento: O QUÊ ? Vai ter um filho com ela? Maldito Javier)

Décima quarta: noite toda em claro, comendo brigadeiro, assistindo Sid e chorando por Javier.

Fim (meu).

Pensamento do dia: "Tudo posso naquele que me fortalece, o Prozac" (G.V)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Um parêntese

Abre parêntese:

Me deu vontade de fazer esse parêntese antes do próximo post pra esclarecer algumas coisinhas pra vocês, antes que alguma autoridade peça a minha interdição.

Seguintch, tenho recebidos inúmeros e-mails de gente querida-ou não – muito preocupada com minha sanidade mental, já que m quase todos os posts eu faço uma menção honrosa ao Guilherminho, meu médico dos ânimos.

CALMA gentes, eu não tô ficando louca por não dormir, não é isso....! Insones desse meu Braseel, podem respirar aliviados que não dormir não provoca esse tipo de loucura. Provoca outras perturbações e tals, mas não necessariamente precisa partir para um psiquiatra.

Vou contar meio que por cima, pincelando, por que isso é assunto prum outro blog (que eu tô pensando seriamente em escrever, vai que isso sirva de ajuda a outras pessoas doidas que estão passando por esse tormento igual quenem eu passei, né?)

Seguinte pessoas, sofri por alguns anos de um negócio terrível, péssimo, monstruoso, leguminoso, chamado Síndrome do Pânico. Morri? Não, ainda tô aqui. Mas, juro por tudo qué sagrado que achei que estava morrendo. Essa mer#*@ de doença traiçoeira te faz acreditar que você está partindo dessa pra uma melhor, de meia em meia hora. Além de paralisar sua vida de uma tal maneira que você acredita sim, que sumiu do mundo.

Fui deixando de lado o trabalho que estava fazendo, pois não conseguia mais pegar uma estrada e muito menos ficar presa dentro de um carro por mais de 2 minutos. Parei de andar de carro, porque achava que ia sufocar. Parei de andar na rua, porque tudo era muito assustador, árvores, pessoas, nuvens, paralelepípedo. Parei sair de casa porque achava que o mundo lá fora iria me tragar a qualquer momento.Parei de sair do quarto, porque as pessoas aqui de casa ficaram todas esquisitas e fantasmagóricas e porque poderia morrer no corredor indo pra sala. E tinha dias que nem da cama conseguia levantar por que não tinha a menor força. Fiquei mulambenta igual um 'ligeira'(mendigo), como diria minha avó. Banho então, nem pensar (mintira, foi só 1 dia). Ir até o chuveiro era como se tivesse indo pra câmara de gás e quando passava o xampu na cabeça tinha vontade de sair correndo pelada toda cheia de sabão pra debaixo do cobertor. Parei de comer porque o cheiro da comida me dava ânsia de vomito. Fui ficando fraquinha, fraquinha e acabei emagrecendo 6kg (podia ter mantido, né?) e acreditava piamante que eu não fazia mais parte desse mundo e sim daquele outro em que eu vivia uma realidade totalmente irreal (é muito louca essa sensação. Louca no sentido ruim e nao bão da palavra).

Até que depois de muito relutar e aceitar( aceitar foi o mais difícil) que tava doente – sim, isso é uma doença - eu atendi aos apelos da família marido e amigos e aceitei iniciar um tratamento com remédios, daqueles que se compra com a receitinha azul, com nome, endereço, telefone e antecedentes criminais e sussurrando no ouvido do farmacêutico, pra ninguém achar que você é um Serial Killer. E quem me receitou os tais, foram exatamente Guilherminho, o cara que me resgatou do fundo da mina do Atacama. Por isso menciono tanto seu nome, de agradecida que sou a essa pessoa, que foi médico, amigo e antes de tudo foi muito mais paciente que eu, a paciente propriamente dita.

No início do tratamento tive uma piora considerável e contei muito com o apoio da família amigos marido e gatos e maritacas e hamsters. Trinta dias que se seguiram como num inferno. Não acostumada a esse tipo de drogas, pois as que eu usava eram beeem diferentes (apagar depois), eu andava cambaleando e batendo com a cabeça na parede no meio da noite que nem um zumbi(não tanto como agora, só esclarecendo), via uns flashes coloridos, roxo, pink, verde limão...(isso foi legal) e levava choques pelo corpo (isso nem tanto). A partir daí fui melhorando, voltei a comer, voltei a comer muito, voltei a tomar banho todos os dias( glória a deus senhor), fui aos poucos entrando dentro do carro de novo, me jogando no meio da multidão de um banco lotado por exemplo e fui ficando bem bem bem muito bem bem muito bem mesmo, bem demais que me empolguei e PIMBA, engravidei!

Depois do pai da criança, a segunda pessoa que eu liguei pra contar o fato foi Guilherminho. Entrei em parafuso, já que essas drugs são terminantemente proibidas para uma grávida. Pensei que poderia abortar a qualquer momento ou o neném nasceria deformado. Uma agonia sem tamanho. Mas aí ele explicou que com 1 mês ainda não tinha muito problema, mas que eu deveria parar com os remédios sim. Aí ele vira pra mim todo meigo: “MAS PARE HOJE!” O que teria que ser gradativo e com acompanhamento, foi assim no susto.

Meu parto começou aí, no primeiro mês de gravidez. Parei. Sofri. Tive crise de abstinência.Tive recaídas horríveis. Tive crises fracas, crises médias e uma crise forte. Enfim, passei uma gravidez ducão. Ligava pra ele todos os dias, perguntando: “e aí, já descobriram uma p@#$ de um remédio que é permitido pra gestantes?” E ele sempre me dando força, dizendo, calma Ju, faltam só 6 meses, 5 meses, 4 meses e aí por diante...

Segui firme- forte tentando esquecer de mim (se bem que isso não depende tanto do nosso querer) e passei a pensar só na Lulu. Me agarrei nessa vida dentro da minha barriga, como quem agarra numa bóia no meio da correnteza.Meu único pensamento era “ Não posso”. "Não posso tomar remédios por que faz mal a ela, não posso ter crises por que faz mal a ela; Como posso ter essa sensação de morte iminente se tenho uma vida dentro de mim?" Era confuso e doído.

Me apoiei nesse serzinho intra-uterino com toda a força que só uma mulher que carrega uma vida dentro dela pode ter, e fui vivendo um dia de cada vez. Lutando a cada segundo (mesmo) e matando um leão por dia.( Tô meio CVV?)

Uns dias antes do parto, Guilherminho me ligou e dizendo pra avisá-lo quando parisse, que ele mesmo ia me trazer os benditos remédios. Só que aí, como eu não sou de facilitar as coisas, decidi que iria amamentar, teoricamente até Lulis completar 6 meses, portanto nada de remédios nesse período. A melhor e a pior decisão da minha vida. Sofri horrores sim, mas era aí que eu encontrava mais força pra seguir adiante. Assistir o ótimo desenvolvimento dela, só com 'leite de peito', ficou sendo o meu remédio.

E ninguém acreditou que eu fosse realmente amamentar até os seis meses. E eu amamentei. Seis meses, um ano e mais 15 dias, quando, como vocês já sabem, ela me trocou por uma....não consigo falar o nome daquele objeto.

Enfim, já tem dois meses que parei de amamentar e mesmo estando beeem melhor, ainda tem dias que sinto a maldita crise se aproximar. Poderia estar voltando aos remédios, mesmo que em doses mais baixas, mas não quero. Tenho o melhor remédio de todos, minha filha, que me dá uma força 'felomenal' , mesmo ela, a bichinha, nem desconfiando disso. E vou continuar lutando pra não precisar mais deles. Se eu consegui até agora, eu consigo mais um pouquinho, némesm? E é por ela. Sempre por ela.

Agora vou parar por aqui, porque senão, daqui a pouco, invés da Astrid é Sonia Abrão me chamando pro programa dela. Gi-zuis me morda!

Fecha parêntese.

PS: Claro que não posso deixar de mencionar, Flávia, minha psicóloga que também superajudou a segurar as pontas durante toda a gravidez. Beijomeliga, linda. Mas liga de tarde porque de manhã eu durmo ; p

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Não adianta ser só linda loira alta magra inteligente e chiq. Tem que ser insone também (Adriane.G)


Tenho duas novidadas!

Primeira novidada:

Então que ontem foi meu dia celebridade. Eu e a Lulu-não-dorme aparecemos no ao vivo do programa HappyHour GNT. Porque nós és chique.E Astrid quer ceramiga minha, porque sou só gramú!

Patacoadas a parte, ontem partcipamos do programa e foi maaara, apesar de eu estar aparentando um derrame, falando com a boca torta (quando tô nelvosa falo com a boca torta) e tremendo feito um bambu no vendaval (ninguém percebeu, cebeu?)

Pra quem não sabe sou a timidez em pessoa, falar sozinha já é um problema, falar pra quatrilhões de pessoas é um problema maior, falar pro Fred Lessa foi o maior dos problemas. Sei lá, ele me intimida, tão fofo que é..

Então que noite passada esse humirde broguinho bombou de visitas e comentários, tipo, não contei direito, porque nem me ligo nessas coisas, mas deu algo em torno de 1.087 visitas e 52 comentários, mais ou menos...(alocka)

Quero agradecer a todos vocês do Happy Hour, Astrid, Fred, Natália e as fowfas das convidadas insones Michele, Solange e Tereza Seiblitz pelo papo bacana, apesar do tema não tão bacana que só quem não dorme sabe, mas enfã.. Foi muito divertido (pra quem assistiu, porque pra mim, tive que correr pro banheiro assim que desliguei o Skype...)Vergonha maior que essa só quando eu saí no busdoor de todos os ônibus- de- linha de Jundiaí e região vestida de extraterrestre para uma grife de surfwear, manos. Isso foi pior que ontem. Ah foi.

Então é isso, agora que a fama tá me descendo a cabeça e eu voltando a vidinha insone de antes quero pedir a vocês meus novos amiguinhos(Palmirinha baixou nimim): Não me abandonem! Lembrem-se sou uma alma carente, insone e me amem, sempre!

Segunda novidada do dia: Um dos meus posts sairá na edição de novembro da Revista Rede Mulher e Mãe, na última página, no lugar do texto das Motherns.

PS1: Autógrafos na saída por favor, e se organizem em fila e por ordem alfabética porque tenho TOC, obrigada.

PS2:Agora tenho uma amiga nova, a Astrid, né gatah?!? Beijoemeliga !

PS3: Recebi uma ligação do meu psiquiatra Guilherminho todo orgulhosão por sua pupila não ter surtado em rede nacional. Falei que não te decepcionaria, amigo.

PS4 : Quero esclarecer o assunto marido. Porque deu a entender que ele não me ajuda e não é isso, pelamor! Marido me ajuda e muito. Ele é um pai dedicado e presente e me dé muita força, principalmente quando acho que não vou mais agüentar. É ele quem me segura pra eu não me jogar sempre que passamos ao lado do Tietê.

PS 4.123: Muito obrigada por todos os comentários. Li todos com muito carinho mas infelizmente estou sem tempo hábil de responder. E pelo que pude entender, tirando pela maiora dos comentários, lá pelos 7 anos isso passa. E faltam apenas 6, gents!!!Vamoquevamo!!!!!! E um beijo especial a minha amiguinha de infância Marina, que surgiu com uma Manu nos braços. Parabéns pela filhota !

PS 98889: Quando descobrir como colocar o vídeo do programa aqui, eu coloco.

Beijosssssssssss

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Nessun dorma

Essa madrugada falei com o Pavarotti e ele compôs essa musiquinha pra mim. Vejem:
"Nessun dorma,(ninguém dorme) nessun dorma,(ninguém dorme) tu pure o principessa(tu também, o princesa) Dilegua a notte(desvença a noite)Tramontate stelle(desapareçam estrelas)All alba vincero(ao alvorecer, eu vencerei) vinceró vinceró (vencerei, vencerei)". Grazie, querido ; *

O que foi essa noite? Ainda não sei . Vou tentar narrar. Por que narrar? Ahh sei lá... não to conseguindo pensar....

Dez horas da noite. Mamadeira. Primeira tentativa. Ela dorme. Berço.Vou jantar. Ela acorda. Interrompo a janta.Tento fazer ela dormir.Não dorme. Deito na caminha com ela.Trinta minutos se passam. Ela dorme. Volto a jantar. 1h ela chora. Eu ainda acordada. Olho pela babá eletrônica. Ela em pé, encenando Carmen de Bizet.Vou lá. Chupeta+naninha. Ela dorme.Vou deitar.Durmo 1:45h. 2h ela acorda. Chora. Eu deixo. Ela chora muito. Eu deixo com o coração já mole.Ela chora demais. Eu não agüento. Trago pra minha cama.Ela senta. Levanta. Cantarola. Chuta. Acende a luz. Desce da cama e se manda. Vou atrás. Trago-a de volta. Apago a luz e digo hora de dormir.Deitamos. Dois minutos se passam. Ela levanta. Bate em mim. Chama o pai pelo nome”Denzz”. Ele nem tchuns. Ela pergunta da “bage”que comeu na janta. Me pede quejjjjo.Finjo não ouvir. Procura meu umbigo. Acha e gargalha. Faz cosquinha na própria”xila” (axila, vulgo sovaco).Dá risada.Olho no relógio 3:55h. Penso em camomila. Penso em Muricalm. Penso em Rivotril. Penso em Dormonid. Penso naquela música: "As vezes eu fico pensando na vida e sinceramente nao vejo saída, sei lá, sei lá”. Paro de pensar. Olho no relógio 4:27h. Rezo, mas na parte “Pai nosso que” já esqueci o que tava fazendo. Deito. Ela acende a luz novamente. Penso no último artifício cabível para o momento:mamadeira. Chamo marido. Ele não escuta(ou finge não escutar). Chamo mais alto. Ele responde. Digo pra ele preparar a mamadeira enquanto eu, num momento Beto Carreiro Word, tenho domar a leoa pra ela não escapar da cama novamente.Ele finge que não entendeu. Peço mais alto, porém delicadamente: MAMADEIIIIRAAAAA. Ele resmunga. Levanta. Profere palavras de baixo calão e impublicáveis nesse blog. Ele levanta e vai(a contragosto).Olho no relógio 5:38h.Observo os primeiros passarinhos na janela.Vejo pela frestinha um sinal que o dia está chegando.Chega a mamadeira. Ela toma tudo.Coloco ela no berço. Ela dorme! Vou pra minha cama. Deito. Viro de um lado.Viro do outro. Não consigo dormir.Olho no relógio 6:15h. Minha mente inquieta, preocupada e cheia de dúvidas não me deixa pegar no sono.Na verdade, são dois pensamentos em especial que estão tirando o meu sono:

1)Porque os vendedores de chocolate de semáforo só vendem Sulflair? Nunca Diamante Negro, Sonho de Valsa ou Batom?

2) E Palmirinha, hein? Continua desempregada? Coitada...

É genz, acho que é isso...

PS para meu psiquiatra: Guilherminhoo, que grau de loucura me encontro???