terça-feira, 29 de maio de 2012

Queridoas leitoreas, hoje estou compartilhando histórias Luluzísticas no blog da  Nestlé Preparem suas mamadeiras de leite Ninho e corrão láler!

Bejs


terça-feira, 22 de maio de 2012

Da genialidade de um pequeno cerumano

-mãe, cansei do Discovery Kids, põe no Discovery Help?

-Discovery Help, filha?

- é... Sabe o que é help? É ajudar. É a Discovery que ajuda

-entendi, mas o canal chama Discovey health 

-health? O que é isso?


-health quer dizer saúde


Pausa pensativa......


-mãe, espirra!


-espirrar? Não to afim Lulu....


-ah por favor... espirra vá


Giuliana encenando um espirro 


-Atchiiiiim 


-Health! 


JENIA!!! minha filha é uma JENIA!!!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

O incrível talento para artes dramáticas

Lulu tira a sandália e reparo um discreto vermelhinho no pezinho dela

-O que você fez aí Lulu, massucô?

-Então mãin, eu fui tirar o tênis, daí meu pé enroscou no lixo, daí eu caí de costas assim ó (e se jogou no chão), daí eu rolei e fui parar em cima da pia ó ( escalando a pia), daí eu escorreguei e prendi o pé dentro do armário, desse jeito (abre o armário e põe o pé dentro), daí eu escorreguei e caí de barriga aqui (no vaso sanitário), aí a tampa fechou na minha cabeça, e meu pé machucou e ficou vermelho.

Pausa dramática.

Suspiro.

-Oi foi pernilongo. Não lembro....



sexta-feira, 11 de maio de 2012

A cama compartilhada, a fábrica de xixi e a depressão.



Uma breve atualização antes do post propriamente dito: saí da agência- delicinha, Lulu canta Set on fire to the rain inteirinha, minha cama nova é funestamente gelada, Lulu se comportou lindamente no aquário, aprendi a fazer molho bolonhesa, a babá que canta Beatles está prestes a nos deixar (aposto que se cantasse Teló, não pediria as conta, damn!)  e minha filha Lulu agora dorme. Peraí pontuei errado. Lulu: dorme, minha filha! Agora.
Ok, confesso, mas confesso baixinho pra não acordá-la: ela tem dormido melhor sim. Tirando alguns episódios de terror noturno (next post) e a fantástica fábrica de xixi que somos, nossa noite está um décimo de segundo mais tranquila. Embora ela tenha ido dormir cada dia mais tarde, por volta das 2h da matina. (sóque como não tenho mais que acordar as 7h tatudo lindo, lálálálá); estaria reclamando de barriga cheia (se eu tivesse almoçado)

Mas vamos por partes, como diria Jack:

Capítulo 1: o "PESADELO"  da cama compartilhada

Seguinte: como vocês já sabem, eu e Lulu dormíamos garradinhas-delicinhas-gostosinhas na mesma cama, certo? Certo. Inclusive, mês passado saiu uma matéria nossa no portal IG sobre o assunto, com direito a psicólogo analisando essa negativa, prejudicial e disgusting situação para o futuro psicológico da criança. Assim como foi o desmame e o desfralde. Só tenho uma coisa a dizer pro psicólogo: HA HA HA, sen-ta-lá-psicólogo.
Então que de uns tempos pra cá, temos nossa casa pópria, assim como nosso quartinho póprio. Ela o dela, eu o meu. O dela, um quartinho pirulito, colorido ensolarado, quentinho, aconchegante. O meu, um quarto enorme, com uma cama de pregos e colchão de pedras de gelo (porque caralhos comprei uma cama gigante, minha gente? auto-flagelo?) com paredes cinzas que se fecham sobre mim `a meia noite. Tenebroso (na minha visão, que fique claro).
Daí que assistimos desenho no sofá da sala até umas tantas, começa a bater o soninho(!), ela levanta, me dá boa noite e ruma pra caminha dela. "Tchau mãin, dorme bem."  S-i-m-p-l-e-s- a-s-s-i-m.  Pra ela.

Capítulo 2: o incrível funcionamento noturno dos rins

Sim, eu deveria estar incandenscentemente feliz em saber que nossos rinzinhos estão em perfeito estado. Mas por que raios eles tem que funcionar a todo vapor no período madrugatício, e não as 3 da tarde? Por que por que porque, meldels????
Nossa noite tem sido assim: lá pelas 2h ela dorme, `as 3h acorda e grita: xi-xiiiiiiiiiii, com a mesma entonação de voz daqueles caras que dão nota pra escola de samba: salgueeeeeeroooooo. Levanto, ando 10 passos, pego ela na cama dela, levo no banheiro, abaixo a calça (muitas vezes esqueço de abaixar a calcinha) ela faz xixi, limpo, levanto a calça, ponho ela no cantinho de olhinho fechado ainda, sento eu e... nada! NADA. Abro a a torneira pra dar inspiração, imagino chuva, mar, rio, catarata do Iguaçú, pororoca e nada. Levo ela pra cama dela, vou pra minha cama e durmo. Quarenta minutos depois acordo implodindo em xixi. Cruzo as pernas na cama e tento dormir mais um pouco. Na lógica popular, se pensar em água faz sair xixi, então o contrário também deve funcionar. Penso em seca, estiagem, nordeste, Fabiano, Baleia, araucáuria, deserto do Atacama, camelos e aí aparece um oásis. Não tem jeito. Levanto, faço meu xixi, volto pra cama. Cinquenta minutos depois... "mãeee, xixiiiiiiiiiii"  Imagino estar sonhando, viro po outro lado e durmo. XIXIIIIIII. Levanto ando 10 passos, pego ela... blablabla. Mesma história. E assim vai madrugada adentro. Xixi meu, xixi dela. Xixis assíncrônicos. Numa dessas idas ao banheiro, já sentindo a penúria emocional da solidão em minha cama, " distraídamente"  levo ela pra dormir comigo. Aconchego ela entre os meus braços e “ mãe, essa é sua cama, vou pra minha. Tchau” Engulo o choro e puxo minha coberta até cobrir todos os fios dos meus cabelos.  chega uma hora que penso: pra que dormir se daqui a pouco tenho que levantar? Pronto! nasce a Insônia do Xixi, acompanhada do próximo capítulo. 

Capítulo 3: a depressão

Rolo de um lado, rolo de outro, olho pro teto, imagino pegadas.... sonho acordada com Javier Bardem, sinto muito a falta dele(?), vai batendo aquela solidão na cama gelada, o vento assoviando aquele uuuuuuu na janela, talqual algum filme hitchockiano, começo a ver sombras de fantasmas empunhando espadas na minha cabeceira, mas e só a luz dos carros passando rua. Quedê calor humano? Quedê braço pra envolver minha cintura e me puxar numa conchinha romântica? Quedê ronco pra eu reclamar?  Minha perna esquerda procura desesperadamente por uma coxa grossa e peluda pra se enganchar, e a única coxa grossa e peluda que minha perna esquerda encontra é minha perna direita. (o 'grossa' foi um apenas um falso auto-elogio, me deixem). Encolho meu corpo em posição fetal, sinto escorrer uma lágrima, meu coração se aperta. Já sao 6h e não aguentando mais tanto sofrimento, pego minha naninha (sim, minha naninha, que foi?) e vou dormir na cama da Lulu. Ela dá uma acordadinha, olha pra mim e diz "tá com medo mãinzinha? Vem cá que eu te cuido”, me abraça e dormimos felizes até seu próximo xixi. Ou será o meu?

Resumo da ópera:  rins em perfeito estado, uma filha adulta e uma mãe com sérios problemas psicológicos. O próximo passo é eu começar a mijar na cama; o que não seria uma má idéia.